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domingo, 25 de setembro de 2011

Harry potter e a pedra filosofal


A história começa com uma espécie de caos organizado no mundo, quando pessoas começam a sair a caminhar pelas ruas com roupas estranhas e corujas não param de voar pelo céu, fatos que ganham o espaço nos jornais, na televisão e nas rádios. Porém, o que as pessoas não sabiam era que esses estranhos eram   nada mais nada menos que bruxos e bruxas, festejando a queda de um grande bruxo das trevas, Lord Voldemort, e as corujas eram usadas para levar cartas de um bruxo para o outro.
Enquanto isso, a família Dursley é perseguida por um gato com estranhas marcas em volta dos olhos que parecem óculos. Esse gato é, na verdade Minerva McGonagall, professora da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, que os observava transformada em gato, para saber se Harry Potter, um bebê de apenas um ano que seria deixado na porta daquela casa naquela noite, viveria bem.
Harry Potter era filho da irmã da Sra. Dursley, Lílian Potter, que morreu aquela noite, como o seu marido, Tiago Potter, por isso que a criança seria deixada com os Dursley, os seus tios, pois eram simplesmente os únicos parentes vivos de Harry.
Passam-se dez anos e Harry cresce sendo tratado como lixo naquela casa, e sendo obrigado a dormir no armário debaixo da escada, embora ele nunca soubesse o porquê.Seus tios diziam que seus pais haviam morrido em um acidente de carro, mas foram mortos por Lord Voldemort, porém, poucos dias antes de seu aniversário de onze anos, Harry recebe a sua primeira carta de Hogwarts, que ele nem chega a ler, pois é queimada pelo seu tio, que, mais tarde, tranca a passagem do correio. Mas a carta começa a multiplicar-se, aparecendo das maneiras mais estranhas e os seus tios tornam a queimá-las. Até que, num domingo, milhares e milhares de cartas aparecem disparadas pela lareira, fazendo a casa tornar-se num caos. Ainda sem desistir, os seus tios, o seu primo, e ele mudam-se para uma casa de pedra, num rochedo, bem longe da civilização, onde, não havia como ser-lhes entregue cartas. Mas na noite de aniversário de Harry, ele é visitado por Rúbeo Hagrid, guardião das chaves e das terras de Hogwarts, que conta toda a verdade: Harry era um feiticeiro, assim como seus pais, que haviam sido assassinados por Voldemort, e não morrido num acidente de carro, e que a cicatriz que Harry tinha na testa não era do acidente, mas sim de uma tentativa de assassinato fracassada, que havia destruído Voldemort e, por essa razão, Harry era famoso no mundo dos bruxos.
Ele, então, parte para seu primeiro ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, onde conhece Ronald Weasley e Hermione Granger, que se tornariam os seus melhores amigos e a estudar e a jogar na equipe de Quadribol na equipe Grifinória(É o mais novo apanhador do século). Após um tempo na escola, o trio perde-se nas escadas, e acaba no terceiro andar da escola, no momento proibido, onde havia um gigante cão de três cabeças, que mais tarde eles descobririam estar guardando a Pedra Filosofal, uma pedra poderosa feita por Nicolal Flamel que produzia o elixir da vida, que torna quem o bebe, imortal.
Após ocasiões estranhas (como na noite de Halloween, onde um Trasgo Montanhês Adulto é solto na escola, enquanto o Prof. Severo Snape, fica estranhamente ausente no banquete da escola), os três passam a suspeitar de que Professor de Poções está tentando roubar a pedra. Por isso, numa noite próxima ao fim do ano, eles decidem impedir que Snape roube a pedra, voltando ao terceiro andar e passando por perigos feitos para guardar a pedra, como: O cão de três cabeças, que fica em cima de um alçapão, que leva a uma planta mortífera, o visgo do diabo (Devil Snare); voar numa vassoura para pegar uma chave para abrir uma porta(eram centenas delas), que leva a um jogo de Xadrez bruxo; e, por último, um desafio sobre qual poção deveriam tomar para prosseguir.
Rony fica inconsciente no jogo de Xadrez de bruxo, e Hermione toma a poção para voltar e pedir ajuda, ajudando Harry a passar pelo último desafio antes, que prossegue, chegando ao local aonde estaria a Pedra Filosofal. Mas, descobre que quem estava a tentar roubar a pedra, não era Snape, mas o Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Quirrell, que carregava a única coisa que sobrou de Voldemort debaixo de um turbante. Voldemort, tenta destruir o Harry novamente, mas, fracassa mais uma vez, fazendo com que Quirrell morresse,obrigando o bruxo das trevas se esconder novamente.
Harry,Rony e Hermione voltam a salvo, e a Pedra Filosofal é destruída por Alvo Dumbledore, diretor de Hogwarts, e Nicolau Flamel.

                            

sábado, 24 de setembro de 2011

homenagem ao meu primo que me mostrou o mundo do harry potter

Eu sou grato ao henrique (meu primo) pos ele que la por volta dos meus 3 anos me mostrou o fantastico mundo magico tó ai uma foto dele:

Comparação entre tradução oficial e pirata da mesma obra de J. K. Rowling mostra paralelos curiosos





Harry Potter: novo livro chegou em português à internet em versão alternativa

Após o mais recente volume publicado em 2007 - Harry Potter e as    Relíquias da Morte -, o personagem de J. K. Rowling ingressou definitivamente no imaginário coletivo, onde vivem para sempre, influenciando-nos a todos, pessoas irreais como Pinóquio, Hércules, Peter Pan, Hamlet, Indiana Jones, Frodo e Sr. Spock. Concluiu-se, enfim, a saga do jovem bruxo.
Foram dez anos de Harry Potter. O livro de estréia, Harry Potter e a Pedra Filosofal, lançado em 1997 com uma primeira e modestíssima tiragem de mil exemplares, adquiriu inacreditável popularidade. De lá para cá, milhões de adolescentes e adultos no mundo inteiro foram conquistados pela história, que ganhou o cinema e os games. A polêmica em torno de uma insidiosa apologia às artes ocultas e ao satanismo, provocada por alguns críticos cristãos excessivamente zelosos, deu ainda maior publicidade às aventuras do aprendiz de feiticeiro.
Hoje, é possível ler as peripécias de Harry Potter em mais de 60 idiomas, incluindo o mandarim, o russo e o lituano. Para quem aprecia exercícios acadêmicos, existem versões em latim, grego clássico e gaélico. O principal desafio para todos os tradutores foi manterem-se fiéis ao universo maravilhoso que Rowling criou, com suas peculiaridades e neologismos. De outro ponto de vista, desafiante também foi trabalhar com rapidez e competência, para atender à expectativa dos pottermaníacos sem acesso ao idioma original... e dos editores e livreiros, é claro.
Não foram poucos os tradutores que, contratados para a tarefa, se sentiram bafejados pela sorte. É de fato um privilégio participar de fenômeno editorial dessa envergadura. Bastaria mencionar que, até agora, já se venderam mais de 350 milhões de exemplares dos sete volumes.
Daniel Radcliffe e Gary Oldman em Harry Potter e a Ordem da Fênix


Numa recente entrevista, Emily Huws, prestigiosa escritora e tradutora do País de Gales, disse que foi uma grande honra traduzir Harry Potter, para ela um indiscutível clássico contemporâneo. A italiana Beatrice Masini, também escritora e tradutora, renunciava a outras leituras e à sua própria produção literária quando estava trabalhando nos textos de Rowling. A tradutora Yuko Matsuoka, cujo marido, dono de uma pequena editora, adquiriu os direitos de publicação de Harry Potter antes que outros percebessem, no Japão, a mina de ouro que estavam desprezando, considera um presente divino levar esta obra ao público nipônico. Jean-François Ménard, antigo tradutor de literatura juvenil, reconhece que só ganhou notoriedade em seu país e no mundo, quando fez Potter falar em francês.
No Brasil, a paulista Lia Wyler, que já traduziu ao longo de sua carreira autores como Henry Miller, Gore Vidal e Tom
Wolfe, poderia dizer o mesmo. Graças a Harry Potter, seu nome tornou-se conhecido como nunca antes. Em 2000, Lia recebeu um prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil pelos três primeiros volumes muito bem traduzidos da série.
Mas além dos tradutores oficiais existem os espontâneos, que inundam a internet com versões não autorizadas e de questionável qualidade. Descobriram-se na web, por exemplo, dezenas de traduções livres do sétimo volume para o mandarim, na China. Na França, um rapaz de 16 anos foi preso por divulgar uma tradução sua desse mesmo último volume, e logo depois liberado, pois não havia indícios de ganho comercial.
Entre nós, jovens com nomes reais ou fictícios antecipam-se, utilizando a internet como instrumento e vitrine de suas versões. Desconhecem ambições financeiras. Seu único intento consiste em servir a comunidade potteriana brasileira, cujo clamor nas salas de bate-papo e fóruns é unânime: "Não dá para esperar o Harry Potter oficial!".
Já em setembro de 2007, por exemplo, dois meses antes do lançamento pela Editora Rocco, circulava a versão assinada por uma equipe de tradutores amadores (João Batista, Ramon Gonçalves, Isadora, Zita, Amandinha, Alex, Álvaro, Luiz, Felipe e Bruna). O texto completo, com 570 páginas, em formato PDF, reproduz a capa do livro em inglês.
Cotejar o trabalho de Lia Wyler com o desses ousados internautas pode trazer à luz algumas considerações importantes sobre a magia de traduzir. O trecho escolhido para uma breve análise pertence ao capítulo 5, "O guerreiro caído", título na tradução definitiva, ou "Guerreiro caído", sem o artigo, na versão extra-oficial.
J. K. Rowling
His scar seared with pain, it was all he could do not to moan aloud. Muttering about fresh air, he set down his glass and left the room.
As he crossed the dark yard, the great skeletal thestral looked up, rustled its enormous batlike wings, then resumed its grazing. Harry stopped at the gate into the garden, staring out at its overgrown plants, rubbing his pounding forehead and thinking of Dumbledore.
Dumbledore would have believed him, he knew it. Dumbledore would have known how and why Harry's wand had acted independently, because Dumbledore always had the answers; he had known about wands, had explained to Harry the strange connection that existed between his wand and Voldemort's . . . . But Dumbledore, like Mad-Eye, like Sirius, like his parents, like his poor owl, all were gone where Harry could never talk to them again. He felt a burning in his throat that had nothing to do with firewhisky. . .
Lia Wyler
Sua cicatriz queimava barbaramente: só havia uma coisa que podia fazer para não gemer alto. Murmurando que ia tomar ar fresco, pousou o copo na mesa e saiu da sala.
Ao atravessar o quintal escuro, o grande testrálio ossudo ergueu a cabeça, moveu as enormes asas de morcego, depois continuou a pastar. Harry parou diante do portão que abria para o jardim e se pôs a contemplar as plantas excessivamente crescidas, esfregando a testa latejante e pensando em Dumbledore.
Dumbledore teria acreditado, disso ele tinha certeza. Dumbledore teria sabido como e por que sua varinha agira sem que a comandasse, porque Dumbledore sempre tinha as respostas; conhecia tudo sobre varinhas, explicara a Harry a estranha ligação que existia entre a sua varinha e a de Voldemort... mas Dumbledore, tal como Olho-Tonto, como Sirius, como seus pais, como sua pobre coruja, todos tinham partido para um lugar em que Harry não poderia mais falar com eles. Sentiu, então, uma ardência na garganta que não tinha qualquer relação com o uísque de fogo.
Internautas
A cicatriz dele continuava ardendo, ele não poderia gemer alto. Deu a desculpa que queria tomar ar fresco e deixou a sala.
Quando ele cruzou o jardim escuro, o grande testrálio esquelético fechou as asas de morcego e recomeçou a pastar, Harry parou na porta olhando fixamente para fora olhando o jardim excessivamente grande, ele esfregou sua cicatriz pensando em Dumbledore.
Dumbledore acreditaria nele, ele sabia disso. Dumbledore teria dito como e por que a varinha de Harry tinha agido independemente, porque Dumbledore sempre tinha as respostas, ele sabia tudo sobre varinhas, tinha explicado a Harry a grande conexão existente entre a varinha dele e de Voldemort... Mas Dumbledore, como Olho Tonto, Sirius Black, como pais dele, como sua coruja, todos tinham ido para onde Harry nunca poderia falar com eles novamente. Ele sentia a garganta doer e não tinha nada a ver com Uísque de Fogo.
Comentários
1- A expressão "with pain" foi esquecida pelos internautas. A queimadura que Harry sente é intensa, e por isso cabe o uso do advérbio "barbaramente".
2- Também no momento em que Harry sai da sala, os internautas esqueceram de traduzir que o jovem deixou o copo sobre a mesa. Falha pequena... mas não existem pequenas falhas para um tradutor meticuloso.
3- Thestral é uma das criaturas mágicas do universo potteriano. É visível apenas para aqueles que já presenciaram a ação da morte. Uma vez mais os internautas passaram por cima de um detalhe e não mostram o testrálio erguendo a cabeça para ver Harry Potter.
4- Harry Potter está esfregando a testa latejante - "pounding forehead" - e não a cicatriz, pura e simplesmente. De fato, e não procuram escondê-lo, os internautas estão mais interessados na história do que no texto.
5- A varinha de Harry, durante a primeira batalha deste livro, agira "independently". Lia tem uma boa solução - "agira sem que a comandasse" -, ao passo que os internautas traduzem o termo literalmente, mas descuidando a revisão: "independemente".
6- A "strange connection" entre as varinhas de Harry e Voldemort só poderia ser uma "estranha ligação", conforme a tradução oficial. Os internautas escreveram  "grande conexão", talvez porque, inconscientemente, em sintonia com a narrativa, os fãs já não considerem essa relação tão estranha assim...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

biografia do Harry Potter


Harry James Potter (nascido em 31 de julho de 1980) é um personagem fictício, protagonista da série homônima de livros (e das respectivas adaptações para o cinema) da autora britânica J. K. Rowling.
É um bruxo, filho único de Tiago Potter e Lilian Potter, e um dos mais famosos feiticeiros dos tempos modernos. Ele também foi um dos alunos mais famosos da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts de seu tempo. Ele era conhecido por ser o único sobrevivente daMaldição da MorteAvada Kedavra, quando Lord Voldemort tentou assassiná-lo ainda bebê, o que causou a primeira derrota de Voldemort, o final da Primeira Guerra Bruxa e foi quando o órfão Harry foi morar com seus parentes trouxas, os Dursley. Na idade de onze anos, Harry descobriu com Rubeus Hagrid, o guarda florestal de Hogwarts, que ele era um mago. Ele começou a frequentar Hogwarts e foi selecionado para a casa Grifinória. Enquanto na escola, Harry se tornou o melhor amigo de Ron Weasley e Hermione Granger. Ele se tornou o mais jovem apanhador em mais de um século e, eventualmente, o capitão de sua equipe de Quadribol de sua casa, vencendo duas Taças de Quadribol.[10] Harry fez muitas grandes realizações durante seus primeiros anos, como proteger a Pedra Filosofal de Voldemort e salvar Ginny Weasley da Câmara Secreta. Em seu quarto ano, Harry ganhou o Torneio Tribruxo, embora a competição terminou em tragédia com a morte de Cedric Diggory e o retorno de Lord Voldemort. O próximo ano letivo, Harry começou a Armada de Dumbledore e lutou na Batalha do Departamento de Mistérios, durante a qual perdeu seu padrinho, que era como um pai para ele. Harry teve um papel significativo em muitas outras batalhas da Segunda Guerra Mágica além de caçar e detruir diversas Horcruxes de Voldemort ao lado de seus amigos Ron e Hermione. Durante a Batalha de Hogwarts, viu muitas mortes, incluindo os de Severus Snape e Fred Weasley. Ele encontrou Voldemort e sacrificou-se, sabendo que esta era a única maneira de destruir o pedaço de alma de Voldemort que estava dentro dele. No entanto, ele não morreu e duelou com Voldemort uma última vez, derrotando-o. Depois da guerra, Harry tornou-se um Auror e se casou com a irmã mais nova de seu melhor amigo, Ginna Weasley, com quem teve três filhos: Tiago Sirius Potter, Alvo Severo Potter e Lílian Luna Potter. Ele sentiu os efeitos da Maldição Cruciatus e Imperius várias vezes. Ele também foi atingido pela maldição de morte duas vezes, mas sobreviveu em ambas. Harry também é notável por ser o único conhecido Mestre da Morte, tendo unido as três Reliquias da Morte, abdicando de duas e ficando com a que era de seu direito.

O conto das reliquias da morte






Era uma vez três irmãos que caminhavam por uma estrada solitária e sinuosa ao crepúsculo, a certa altura, os irmãos chegaram a um rio demasiado fundo para passar a pé e demasiado perigoso para atravessar a nado. Contudo, esses irmãos eram exímios em artes magicas, por isso limitaram-se a agitar as varinhas e fizeram aparecer uma ponte sobre as aguas traiçoeiras. Iam a meio desta quando encontraram o caminho bloqueado por uma figura encapuzada. E a Morte falou-lhes. Estava zangada por ter sido defraudada em três novas vítimas, pois normalmente os viajantes afogavam-se no rio. Mas a Morte era astuta.

Fingiu felicitar os três irmãos pela sua magia e disse que cada um deles havia ganho um prémio por ter sido suficientemente esperto para a evitar.

E assim, o irmão mais velho, que era um homem combativo, pediu uma varinha mais poderosa que todas as que existissem: uma varinha que vencera a Morte! Portanto a Morte foi até um velho sabugueiro na margem do rio, moldou uma varinha de um ramo tombado e deu-a ao irmão mais velho.

Depois, o segundo irmão, que era um homem arrogante, decidiu que queria humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de trazer outros de volta da Morte. Então a Morte pegou numa pedra da margem do rio e deu-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra teria o poder de fazer regressar os mortos.

E depois a Morte perguntou ao terceiro irmão, o mais jovem, do que gostaria ele. O irmão mais novo era o mais humilde e também o mais sensato dos irmãos, e não confiava na Morte. Por isso, pediu qualquer coisa que lhe permitisse sair daquele local sem ser seguido pela Morte. E esta, muito contrariada, entregou-lhe o seu próprio Manto de Invisibilidade. Depois a Morte afastou-se e permitiu que os três irmãos prosseguissem o seu caminho, e eles assim fizeram, falando com espanto a aventura que tinham vivido, e admirando os presentes da Morte.

A seu tempo, os irmãos separaram-se, seguindo cada um o seu destino.O primeiro irmão continuou a viajar durante uma semana ou mais e, ao chegar a uma vila distante, foi procurar um outro feiticeiro com quem tinha desavenças. Naturalmente, com a Varinha do Sabugueiro como arma, não podia deixar de vencer o duelo que se seguiu. Abandonando o inimigo morto estendido no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem onde se gabou, alto e bom som, da poderosa varinha que arrancara à própria Morte, e que o tornava invencível.Nessa mesma noite, outro feiticeiro aproximou-se silenciosamente do irmão mais velho, que se achava estendido na sua cama, encharcando em vinho. O ladrão roubou a varinha e, à cautela, cortou o pescoço ao irmão mais velho.Assim a Morte levou consigo o irmão mais velho.

Entretanto, o segundo irmão viajara para sua casa, onde vivia sozinho. Aí, pegou na pedra que tinha o poder de fazer regressar os mortos, e fê-la girar três vezes na mão. Para seu espanto e satisfação, a figura da rapariga que em tempos esperava desposar, antes da sua morte prematura, apareceu imediatamente diante dele.No entanto, ela estava triste e fria, separada dele como que por um véu. Embora tivesse voltado ao mundo mortal, não pertencia verdadeiramente ali, e sofria. Por fim o segundo irmão louco de saudades não mitigadas, suicidou-se para se juntar verdadeiramente com ela. E assim a Morte levou consigo o segundo irmão.

Mas embora procurasse durante muitos anos o terceiro irmão, a Morte nunca conseguiu encontra-lo. Só ao atingir uma idade provecta é que o irmão mais novo tirou finalmente o manto de invisibilidade e deu ao seu filho. E então acolheu a Morte como uma velha amiga, e foi com ela satisfeito e, como iguais, abandonaram esta vida.


fonte: http://nonplusrpg.blogspot.com/2009/11/o-conto-sobre-as-reliquias-da-morte.html#ixzz1YnQ7iEAB